Dois policiais civis se formaram, na manhã desta sexta-feira (9), no curso Condutores de Cães de Guerra, ofertado pela Força Aérea Brasileira. A formação tinha por objetivo capacitar membros das forças de segurança a conduzir cães durante operações policiais e militares.

Ao todo, 14 pessoas participaram do curso, que teve a duração de quatro semanas e ocorreu na sede do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, em Curitiba. Os alunos eram provenientes da Polícia Militar do Paraná, do Corpo de Bombeiros do Paraná, da Polícia Rodoviária Federal e do Exército Brasileiro.

Durante a formação, foram abordados diversos conteúdos práticos e teóricos que prepararam os participantes a realizar o adestramento dos cães e também a conduzi-los em atividades de faro e de guarda e proteção. O corpo docente empregado durante as semanas de curso contou com membros da própria Força Aérea, policiais civis, militares e bombeiros.

A delegada da PCPR Ana Cristina Ferreira ressaltou que a formação foi além do ensino sobre as técnicas relacionadas ao manejo e treinamento de cães para atividades policiais e militares, chamadas de cinotecnia. "Além de capacitar os policiais em cinotecnia, o curso promoveu a integração entre as diferentes instituições de segurança", disse.

Todas as aulas aconteceram na estrutura da Força Aérea em Curitiba. Lá, os alunos tiveram acesso a salas de aula, canis e equipamentos.

A PCPR foi representada pelos agentes de polícia judiciária (APJ) Talita Cancelier Gaspar e Marcos Paulo Pereira. Ela atua há um ano no Núcleo de Operações com Cães (NOC) em Curitiba e foi, juntamente com a policial rodoviária federal Vânia Kuzma, a primeira mulher a compor uma turma do Cães de Guerra. 

"Para mim, é sempre motivo de orgulho ser a primeira a fazer algo que ainda não havia sido feito. Espero levar tudo o que aprendi aqui para a unidade e para o trabalho com os cães”, afirma.

Já o APJ Pereira está lotado na Delegacia de Furtos e Roubos em Londrina, no Norte do Estado. Ele destacou a relevância do conhecimento adquirido durante as quatro semanas. "O corpo docente daqui é fantástico. Para o dia a dia na Polícia Civil, o mais relevante é o que aprendemos sobre uso o faro canino para rastreios", conta.

Os policiais civis foram acompanhados dos cães Smith e Faruk, que pertencem ao NOC da PCPR. Eles ajudaram os dois a gentes a cumprir os treinamentos práticos propostos aos alunos.

Após a conclusão do curso, os policiais e os cães retornam a seus postos a fim de aplicar as técnicas no trabalho diário da Polícia Civil.