Instituto de Identificação do Paraná
Atividades
Identificação civil
Conforme Lei Federal n° 7.116/83, o Instituto de Identificação do Paraná realiza a Identificação Civil e respectiva expedição da Carteira de Identidade para Brasileiros Natos, Naturalizados e os Portugueses que comprovadamente gozem do Estatuto de Igualdade de Direitos entre Brasileiros e Portugueses.
Identificação criminal
Realiza a identificação criminal, a identificação civil de pessoas portadoras de necessidades especiais que não possam comparecer aos Postos de Identificação do IIPR, a coleta de impressões digitais de cadáveres e pacientes não identificados em nosocômios e a coleta de impressões digitais, com a finalidade de expedição do NCI.
Identificação cadavérica
A necropapiloscopia é o método que consiste no reconhecimento de cadáveres a partir das papilas dérmicas, onde são encontradas as impressões digitais. Essas impressões também são confrontadas com a base de dados no sistema AFIS, que possui mais de 14 milhões de perfis cadastrados.
Perícia em carteira de identidade
Análise sobre a autenticidade de Carteira de Identidade expedida pelo Instituto de Identificação do Paraná. Ao Setor de Cédulas compete: receber, conferir e cancelar cédulas de carteiras de identidade emitidas com erros e defeitos de impressão, com emissão de Relatório Técnico, receber, registrar e comunicar ocorrências de extravio de carteiras ou cédulas de identidade.
Perícia em local de crime
A Perícia em Local de Crime é um meio de prova em que os Papiloscopistas, analisam fatos juridicamente relevantes à causa examinada, elaborando laudo pericial. É um exame que exige conhecimentos técnicos e científicos a fim de comprovar a veracidade de certo fato ou circunstância, avaliando o valor dos vestígios de impressões papilares como prova física e esclarecendo o papel destas impressões em um cenário criminoso. A perícia papiloscópica segue várias etapas e procedimentos, desde o levantamento e revelação de fragmentos de impressões papilares, a cadeia de custódia das provas, o confronto de impressões e a confecção do laudo pericial.
Perícia em laboratório
Coleta de fragmentos de impressões digitais em objetos para identificação de pessoas. Ao Setor de Laboratório Papiloscópico compete: revelar e fotografar fragmentos papilares em objetos apreendidos em local de crime e emitir Relatórios de Perícia em Laboratório e organizar e arquivar fragmentos papilares revelados em local de crime e em laboratório.
Retrato falado
Retrato falado é a representação de uma pessoa por meio de uma imagem, segundo a abstrata descrição de seus aspectos físicos gerais, específicos e características distintivas. O principal objetivo de um retrato falado é auxiliar uma investigação policial, diminuindo o universo de suspeitos e apresentando um rosto com características semelhantes as do suspeito procurado.
Rua Pedro Ivo, 386 - Centro
80010-020 - Curitiba - PR - Localização
Atendimento ao Cidadão
41 3200-5001
Para o cidadão
- Carteira de Identidade
- Atestados
- de Antecedentes Criminais
- de Cadastro Positivo
- de Cadastro Negativo
- de Profissão
Para a autoridade judiciária
- Laudo de Perícia em Carteira de Identidade
- Laudo de Confronto de Impressões Digitais
- Retrato Falado
Diretor: Delegado Marcus Vinícius Michelotto
Dirigir, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a execução das atribuições específicas e genéricas das unidades do IIPR, estabelecendo os objetivos, as políticas, as metas prioritárias e suas diretrizes.
Vice-diretor: Papiloscopista Fábio Tadeu Dambros
Dirigir, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a execução das atribuições específicas e genéricas das unidades do IIPR, estabelecendo os objetivos, as políticas, as metas prioritárias e suas diretrizes.
Missão
Contribuir para o exercício da cidadania e dignidade da pessoa humana, individualizando-a, garantindo informações fidedignas e céleres.
Visão
Ser reconhecido como centro de excelência em identificação humana, perícia papiloscópica, estrutura e tecnologia.
Valores
- Efetividade - legitimação da eficácia das ações
- Qualidade - prestar serviços com qualidade
- Ética - ações pautadas por princípios éticos
- Sustentabilidade - econômica e ambiental, com responsabilidade social
- Integridade - na gestão de informações
- Descentralização - gestão compartilhada
- Legalidade - transparência e competência
- Comprometimento - com justiça e cidadania
O Instituto de Identificação do Paraná possui cadastro digital de todas as pessoas que possuem Carteira de Identidade do Estado do Paraná, mantendo em acervo físico e digital as individuais datiloscópicas que deram origem ao documento.
Também são realizadas as anotações criminais nos cadastros conforme informações encaminhadas pelas Delegacias de Polícia, Polícia Federal e Varas Criminais, tornando-as disponíveis para consulta pelas Autoridades Judiciárias.
Busca por pessoas desaparecidas
Pesquisa em sistema biométrico para localização de pessoas e cadáveres não identificados.
Eventos de cidadania
Evento social direcionado à comunidade para expedição da Carteira de Identidade.
Auxílio ao cidadão
Atendimento volante para identificação de pessoas e cadáveres em condições específicas.
A Identificação Datiloscópica no Brasil
Teve início no dia 05 de fevereiro de 1.903, através do Decreto n.º 4.764 que regulamentou a Lei Federal n.º 7.947, a fim de reorganizar a Polícia do Distrito Federal – RJ., no Governo do Dr. Rodrigues Alves, quando determinou-se a tomada de impressões digitais de delinqüentes com primazia sobre outros meios de identificação da época.
A Identificação no Paraná
Iniciou-se em 13 de abril de 1.905, com a criação do Gabinete Antropométrico, segundo o sistema de Bertillon, para a identificação de delinquentes, funcionando com esse nome até 21 de novembro de 1.907. O primeiro identificado foi João Modesto Camargo, criminoso em São Paulo e aqui capturado, a pedido da Polícia daquele Estado.
Em 27 de novembro de 1.907 foi criado o Gabinete de Identificação e Estatística, quando introduziu-se o sistema de identificação Datiloscópica de Juan Vucetich, utilizado em conjunto com o sistema de Bertillon, passando a ser usado somente o Datiloscópico de Vucetich.
Pelo Decreto n.º 309, de 16 de fevereiro de 1.934, o Gabinete de Identificação e Estatística foi anexado à Delegacia de Vigilância e Investigações, funcionando até 15 de maio de 1.935.
No dia 16 de maio, através do Decreto n.º 790, Artigo 1º, o Gabinete de Identificação e Estatística foi desanexado da Delegacia de Vigilância e Investigação e, através do Artigo 2º do mesmo Decreto, foi criado o Instituto de Identificação do Paraná, subordinado à chefatura de Polícia, sendo seu primeiro diretor o Dr. Carlos Mafra Pedroso, no período de 28 de maio de 1.935 a 03 de outubro de 1.957.
Diretores do Instituto de Identificação do Paraná
Nome do Diretor |
Período |
Marcus Vinicius da Costa Michelotto |
Atual |
Alcimar de Almeida Garrett |
2015 |
Newton Tadeu Rocha |
2011 a 2014 |
Cláudio Fernando da Cunha Telles |
2008 a 2011 |
Luís Fernando Viana Artigas |
2003 a 2008 |
Paulo Ernesto Araújo Cunha |
2001 a 2003 |
Marco Antônio Lagana |
2000 a 2001 |
Germano do Nascimento Filho |
1997 a 2000 |
João Ricardo Kepes Noronha |
1995 a 1997 |
Renato Souza Lobo |
1995 |
Clóvis Roberto Ribas |
1994 a 1995 |
Douglas Haquim |
1985 a 1994 |
Jamil Sidon de Oliveira Jorge |
1984 a 1985 |
Sidney Michalizen |
1984 a 1984 |
Eudes Brandão |
1983 a 1984 |
Arion Nicz Roda |
1982 a 1983 |
Hermes Machado Mattos |
1980 a 1982 |
Sidney Michalizen |
1980 a 1980 |
Hermes Machado Mattos |
1979 a 1980 |
Walfredo Miranda Assy |
1978 a 1979 |
Eudes Brandão |
1968 a 1978 |
Walfrido Pilotto |
1958 a 1967 |
Carlos Mafra Pedroso |
1935 a 1957 |