A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou um ciclo de cursos para capacitação e aperfeiçoamento em atividades de Polícia Judiciária, nos dias 12, 13 e 14 de abril, em Curitiba. O objetivo do evento foi aprimorar a gestão das unidades policiais a partir do conhecimento e compartilhamento de experiências e boas práticas institucionais.

Com a implantação das 13 Centrais Regionais de Flagrantes e padronização da metodologia de atendimento, a PCPR está realizando uma série de cursos de capacitação para os delegados da corporação. O primeiro ciclo aconteceu no final de janeiro, na Capital.

Nessa segunda etapa, as instruções foram ministradas pelos delegados da PCPR Tristão Antônio Borborema de Carvalho e Pedro Dini Neto, sob a coordenação da Divisão Policial do Interior. O conteúdo do primeiro dia foi a padronização na atuação nas centrais de flagrantes, abordando assuntos como estrutura do programa, dinâmica de atuação e os principais incidentes presentes nas unidades. Participaram do evento apenas os delegados do quadro mais antigo da PCPR, lotados em Curitiba e Região Metropolitana.

Já nos dias 13 e 14, o curso foi voltado a gestões de unidades policiais e aspectos regulatórios, com os 150 novos delegados separados em duas turmas. Os assuntos abordados foram gestão de equipes policiais, de bens públicos e privados, de procedimentos policiais e sobre o funcionamento das unidades em geral. Além de orientações sobre regulamentos institucionais, como horário de funcionamento, diárias, jornada de trabalho e extrajornada.

De acordo com o investigador da Divisão Policial do Interior Gerson Faustino, as capacitações ofertadas aos servidores são de extrema importância no intuito de orientá-los acerca do papel do gestor público no exercício da Polícia Judiciária.

“Com os conteúdos apresentados aos delegados, conseguimos garantir um aperfeiçoamento no atendimento ao público, na administração dos bens públicos e privados, distribuição de funções e atribuições às equipes locais, e principalmente na condução das atividades investigativas”, conclui Faustino.

PRÓXIMA ETAPA- A terceira etapa irá acontecer no início do segundo semestre de 2023. O tema ministrado será a utilização do formato audiovisual para procedimentos policiais.

CENTRAIS DE FLAGRANTES- As centrais foram implantadas para otimizar o uso do efetivo policial, diminuir o tempo de resposta e aprimorar a entrega dos trabalhos de polícia judiciária com o uso da tecnologia, que antes eram trabalhados de maneira isolada e menos tecnológica nas delegacias dos municípios. Elas funcionarão 24 horas por dia e serão operadas por autoridades policiais plantonistas e seus agentes, designados a partir de escalas, em todas as Subdivisões do Interior do Estado Paraná, na Capital e RMC. Algumas serão agrupadas em regime de cooperação embaixo de uma única central em virtude do número menor de casos dentro da média histórica.

Nessa nova dinâmica, será utilizada videoconferência para atendimento de casos flagranciais apresentados no plantão pela Polícia Militar ou guardas municipais, como brigas, roubos, tráfico de drogas, etc. Essas centrais vão receber as demandas dos municípios das suas áreas de abrangência estabelecidas pela Polícia Civil.