PCPR prende suspeito de aplicar golpe do presente em Foz do Iguaçu 27/01/2023 - 16:14
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante um homem, de 28 anos, por estelionato, nesta quinta-feira (26), em Foz do Iguaçu, região Oeste do Estado. O suspeito estaria aplicando o golpe do presente, onde se passava por funcionário de uma loja de cosméticos e aproveitava durante as entregas de falsos presentes para tirar fotos das vítimas e utilizar como reconhecimento facial em aberturas de contas.
As diligências foram realizadas após o suspeito tentar aplicar o golpe e a vitima acionar a PCPR. Os policiais civis conseguiram chegar no local e autuar o homem que já estava sendo investigado pelo mesmo crime. Até o momento, seis vítimas teriam registrado boletim de ocorrência.
Na ação, também foram apreendidas duas sacolas com produtos da empresa e dois celulares, que eram utilizados no crime e estavam com uma fita adesiva na tela para que as vítimas não reconhecessem o aplicativo utilizado.
CRIME- Durante o golpe, o homem informava que para concluir a entrega do presente, precisava dos dados da vítima e de uma foto. Com essas informações, ele realizava a abertura de contas, financiamentos e empréstimos bancários.
ALERTA- A PCPR orienta a população que redobre a atenção e fique atenta ao recebimento de qualquer tipo de presente, em qualquer ocasião. Além disso, é importante não fornecer nenhum tipo de informação para entregadores ou pessoas desconhecidas. “A tentativa dos criminosos é a de obter informações privilegiadas das vítimas, como dados pessoais, dados bancários, senhas e informações de cartões de crédito, sempre visando lucrar com essas informações. Por isso, é importante se atentar com essas movimentações suspeitas”, ressalta a delegada da PCPR Sandra Vasconcelos.
PRISÃO- Esta é a segunda prisão em flagrante de golpistas realizada no mês de janeiro, em Foz do Iguaçu. No começo do mês, uma mulher, de 34, foi autuada após tentar aplicar o golpe do falso pix, em um estabelecimento da região. Ela realizava o agendamento do pix, e, antes de encaminhar o comprovantes, manipulava a ação através de um aplicativo. Estima-se que o prejuízo causado ultrapasse R$ 5 mil.