A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu uma mulher, de 35 anos, suspeita de praticar diversos golpes em moradores da região de Nova Esperança, no Noroeste do Estado. A captura aconteceu nesta segunda-feira (28), no Jardim Universitário, em Cianorte, na mesma região.

Conforme apurado, a suspeita utilizava um esquema fraudulento para vender jogos de cama, gerando prejuízos financeiros significativos às vítimas. Segundo as investigações, ela abordava os moradores em suas residências e oferecia os itens a preços atrativos. 

De acordo com o delegado da PCPR Diego Troncha, durante o pagamento, a mulher alegava que a máquina de cartão apresentava um “leitor danificado”. Aproveitando-se dessa situação, digitava valores muito acima do combinado, que as vítimas só percebiam posteriormente, ao conferirem seus extratos bancários.

“No momento da prisão, foram apreendidos com a mulher o veículo utilizado nos golpes, cinco cartões bancários, um colar de ouro, duas máquinas de cartão e um telefone celular. A apreensão dos objetos, que estavam dentro do veículo, indica que a suspeita estava preparada para continuar aplicando golpes semelhantes na região”, explica. 

A PCPR segue investigando o caso para identificar outras vítimas e determinar a extensão das atividades criminosas da suspeita. A colaboração da população é essencial, e qualquer pessoa que tenha sido abordada pela mulher ou que tenha realizado transações suspeitas semelhantes pode procurar a delegacia para prestar depoimento. 

A suspeita foi encaminhada ao sistema penitenciário, onde responderá por estelionato.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA- Caso seja vítima do crime de estelionato, o cidadão deve registrar um Boletim de Ocorrência (BO). O registro pode ser realizado via internet, no portal da PCPR de forma rápida.  

Caso deseje, a confecção do documento pode ser feita de forma presencial na delegacia mais próxima.  

A PCPR também solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em investigações contra crimes de estelionato. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.