PCPR prende homem que estava foragido e apreende dois veículos avaliados em R$ 200 mil 12/01/2024 - 10:53
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um homem, de 27 anos, que estava foragido da justiça e apreendeu dois veículos avaliados em R$ 200 mil. A ação, que aconteceu nesta quinta-feira (11), é decorrente da investigação que apura um grupo criminoso ligado a estelionatos.
As diligências são continuidade de uma operação iniciada no dia 9 de janeiro, contra grupo criminoso responsável por lesar mais de 20 pessoas em Curitiba a partir de uma revenda de carros no Capão Raso. Na ocasião, foram cumpridas dez ordens judiciais na capital paranaense e na Região Metropolitana.
“Suspeitamos que havia uma ligação entre as lojas. Ao chegarem no local, no bairro Jardim Social, os investigadores verificaram que havia dois carros. Enquanto entrevistavam um funcionário, um terceiro homem chegou no local afirmando que era mecânico, ao perguntarem o nome ele mentiu e tentou fugir dos policiais”, afirma a delegada da PCPR Sâmia Coser.
A equipe policial apurou que ele não era mecânico e estava com mandado de prisão em aberto por violência doméstica.
Conforme apurado, na delegacia da PCPR ele informou que seria amigo do proprietário da loja e que foi até o local para trocar óleo do veículo.
“Apuramos que a informação não procede, já que a vítima mostrou mensagens de texto e explicou o fato. Então verificamos que se tratava do golpe”, afirma Coser.
As investigações seguem a fim de identificar outras possíveis vítimas.
CRIME- A PCPR apurou que a vítima anunciava o carro para venda em alguma plataforma on-line. Poucas horas após o anúncio, um dos indivíduos do grupo entrava em contato e informava ser de uma revenda de carros.
Eles diziam que estavam interessados e questionavam se a vítima tinha interesse em deixar o carro na loja de veículos para um suposto comprador. Ao ir até o local, a vítima se deparava com uma loja grande e organizada, com outros carros e deixava o automóvel à venda”, conta a delegada.
Afirmavam que o suposto interessado ficaria com o carro, indicavam um cartório para firmar o compromisso de compra e venda e informavam que o pagamento seria feito após o pagamento.