A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante um homem, de 45 anos, por armazenamento e divulgação de pornografia infantil, nesta quarta-feira (31), em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação contou com o apoio da Polícia Científica do Paraná.  

As investigações foram iniciadas após a PCPR receber denúncias anônimas e informações compartilhadas entre órgãos de segurança pública. Com a obtenção de informações, o mandado de busca e apreensão foi representado e expedido pelo judiciário.  

Durante a ação, o suspeito foi surpreendido enquanto produzia fotos de conteúdo sexual para disseminação em redes sociais. A delegada da PCPR, El Cavalcanti, explica que, a partir do trabalho preliminar da perícia, foi constatada a existência do material ilegal.  

Também foram apreendidos um celular e um simulacro de arma de fogo descaracterizado.  

“Foi um trabalho exitoso da PCPR e da Polícia Científica. Ao ser interrogado, o indivíduo afirmou entender que cometia crime e ainda tentou justificar tais ações. Agora está preso, mas as investigações irão continuar para a averiguação de outros crimes que possam ter sido cometidos”, afirma a delegada.  

O homem foi autuado em flagrante e encaminhado ao sistema penitenciário. Caso seja condenado, a pena pode chegar até quatro anos de reclusão.  

CRIME- O delegado da PCPR Ivan da Silva ressalta que o armazenamento de fotografias de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes configura crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, recentemente transformado em crime hediondo pela Lei n.º 14.811/2024. "Continuaremos com investigações proativas e de repressão qualificada a inúmeros crimes graves, contribuindo para a segurança pública", conclui. 

DENÚNCIAS - A PCPR realiza ações constantes de combate à violência sexual infantil. A população pode auxiliar com informações que auxiliem investigações e localização de procurados. 

As denúncias podem ser feitas pelos telefones 197 da PCPR ou 181 do Disque-Denúncia. Se a violência estiver ocorrendo naquele momento, a pessoa deve acionar a Polícia Militar, por meio do 190.