A Polícia Civil do Paraná (PCPR) participou do 1º Curso de Investigação Policial Aplicada à Busca e Localização de Pessoas Desaparecidas, promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que aconteceu entre os dias 29 de julho e 2 de agosto, no Palácio da Justiça, em Brasília. 

A formação contou com 40 profissionais de 26 unidades federativas e abrangeu desde o atendimento às famílias até os encaminhamentos pós-localização do desaparecido. 

A delegada chefe do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) da PCPR, Patrícia Paz, participou do curso e conta que a troca de informações sobre os mecanismos e melhores práticas durante os processos resulta em um atendimento ainda melhor para os paranaenses. 

"O desaparecimento de pessoas é um problema que exige resposta rápida e eficaz. O curso aborda desde a legislação específica e técnicas de investigação até a localização de pessoas com problemas de saúde mental e a comunicação em situações adversas. Iniciativas como esta servem para garantir que possamos oferecer um atendimento cada vez mais qualificado às famílias que enfrentam a angústia de um desaparecimento", completa. 

TREINAMENTO- A capacitação foi elaborada por um grupo multidisciplinar de profissionais, com base nas diretrizes do Caderno Temático de Referência: Busca de Pessoas Desaparecidas e Investigação de Desaparecimento de Pessoas, considerado um material pioneiro sobre o assunto, publicado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

SICRIDE- Com sede em Curitiba, o Sicride é a primeira e única estrutura do Brasil dedicada exclusivamente ao desaparecimento de crianças e adolescentes. A unidade tem se destacado nos últimos anos pelos índices de 100% de resolução de casos.

A alta eficiência fez com que o modelo de funcionamento paranaense se tornasse uma referência nacional, com participação do Sicride nas discussões que pretendem estabelecer uma legislação específica em nível nacional sobre o tema.

A unidade recebe os boletins de todas as cidades do Paraná sobre desaparecimento de crianças e também conta com o apoio de outras unidades quando necessário. O órgão atua em casos de pessoas com 0 a 12 anos de idade incompletos.