PCPR participa de operação nacional contra a exploração e abuso infantil 01/11/2024 - 15:49
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) participa da Operação Hagnos, uma ação coordenada pelo Ministério da Justiça em parceria com os 26 Estados e o Distrito Federal para intensificar o combate à violência contra crianças e adolescentes. A operação, que começa nesta sexta-feira (1), se estende até o dia 29 de novembro.
A ação busca reforçar a fiscalização e promover a proteção de menores contra abusos, garantindo a segurança e bem-estar. A operação integra a celebração do Dia Mundial da Criança, comemorado em 20 de novembro.
Sob a liderança da delegada Luciana Novaes, chefe da Divisão de Polícia Especializada, a PCPR mobiliza equipes em quatro cidades do estado, sendo elas Curitiba, Cascavel, Londrina e Foz do Iguaçu.
Os Núcleos de Proteção às Crianças e Adolescentes Vítimas de Crime (NUCRIA), as Delegacias da Mulher além de outras delegacias em todo o Estado, vão atuar em conjunto em frentes repressivas e preventivas, incluindo o cumprimento de mandados de prisão para indivíduos condenados por crimes contra menores, com ênfase nos casos de estupro de vulnerável. Também estão previstas ações de conscientização em escolas por meio de palestras e rodas de conversa com crianças e adolescentes.
A delegada Luciana Novaes destaca a gravidade dos crimes investigados e revela que cerca de 66% dos casos envolvem estupro de vulnerável, com prevalência de vítimas mulheres e negras, em grande parte ocorrendo nas residências das vítimas.
“Defendemos e protegemos nossas crianças e adolescentes. Não podemos admitir que tenham sua pureza roubada, sua vida aviltada, seus sonhos destruídos”, afirma.
O nome da operação, Hagnos, foi inspirado na mitologia grega, em referência a tudo que é santo e puro. A deusa Ártemis, símbolo de proteção, é invocada como inspiração para a ação.
“Neste contexto, o nome da operação reflete o trabalho de excelência das unidades especializadas que fazem o enfrentamento direto contra os autores de crimes contra crianças e adolescentes”, explica a delegada.