PCPR e PCSC prendem oito integrantes de organização criminosa ligada a homicídios no Paraná e Santa Catarina 10/01/2024 - 09:47

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prestou apoio à Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) durante operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (10) contra organização criminosa ligada a homicídios ocorridos no Paraná e Santa Catarina. Oito pessoas foram presas e diversas armas de fogo apreendidas.  

A ação aconteceu simultaneamente em Curitiba, Londrina, Maringá, Colombo, Araucária, Piraquara e Pinhais, no Paraná, no município de Barra Velha, em Santa Catariana, e no Paraguai.  

Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, e 29 mandados de busca e apreensão, além disso foram realizadas duas prisões em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. As equipes policiais apreenderam diversas armas de fogo, celulares e objetos de interesse para a investigação. 

Sete homens e uma mulher foram encaminhados ao sistema penitenciário.  

INVESTIGAÇÃO- As investigações da PCSC foram iniciadas após um duplo homicídio ocorrido em março de 2023, no município de Imbituba, em Santa Catarina. As vítimas, que eram irmãos, foram mortas por vários disparos de arma de fogo na frente das esposas e filhos.  

No decorrer das diligências, os policiais civis identificaram nove suspeitos envolvidos no crime, dentre eles dois mandantes, cinco executores e dois auxiliares. Foi apurado que os indivíduos se deslocaram do Paraná para Imbituba utilizando pelo menos dois veículos. 

Ainda, no curso das investigações, com apoio da PCPR, foi constatada a participação do grupo criminoso em um duplo homicídio ocorrido em Londrina, em março de 2023, e um homicídio em Maringá, ocorrido em maio do mesmo ano.  

Além disso, restou demonstrado que a organização criminosa é especializada no crime de tráfico de drogas e possui diversas armas de grosso calibre, incluindo fuzis, para prática dos crimes.  

De acordo com a delegada da PCPR Camila Cecconelo, o trabalho integrado entre as polícias civis é de grande relevância e resulta em diligências mais efetivas.  

“Cada vez mais é perceptível que as polícias de estados diversos investigam alvos comuns, alvos que cometem crimes em ambos os estados ou que acabam se refugiando em outro estado. Então o trabalho integrado permite a troca de informações, resolução dos crimes e culmina na prisão de integrantes de organizações criminosas”, afirma a delegada.

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