A Polícia Civil do Paraná (PCPR) inaugurou nesta segunda-feira (29), um espaço para crianças na Delegacia Cidadã de Guaíra, na região Oeste do Estado. O intuito é oferecer um ambiente acolhedor às crianças e adolescentes vítimas de crimes ou que sejam acompanhantes das vítimas.

O ambiente foi adaptado para que as crianças tenham acesso a brinquedos, pinturas e quadro negro foi desenvolvido, com o objetivo tornar as situações que os levaram a uma delegacia mais suave.

De acordo com a delegada da PCPR Renata Oliveira, as crianças podem brincar enquanto sua família é atendida, relacionando a polícia a um local de proteção e bem-estar.  As vítimas e testemunhas terão tranquilidade para prestar depoimento, porque haverá no local um ambiente seguro e divertido para acolher as crianças.

“Essa sala atende aos objetivos da delegacia cidadã, que é aproximar a população da PCPR. Mulheres vítimas de crimes, muitas vezes não tem com quem deixar seus filhos enquanto são ouvidas na delegacia, essa sala foi criada pensando nisso. Com esse espaço de acolhimento, as crianças poderão brincar e se desligar de episódios traumáticos”, explica. 

A delegada ainda ressalta que mulheres vítimas de crime de violência doméstica, são ouvidas em ambiente seguro e separado das outras dependências da delegacia, preservando sua individualidade.

INAUGURAÇÃO - A Delegacia Cidadã de Guaíra foi inaugurada no dia 7 de junho de 2024, com o objetivo de acolher o cidadão em todos os tipos de atendimento. Um ambiente adequado para que as pessoas sejam tratados com respeito e dignidade, e também para os policiais civis. A unidade, fica instalada na Rua Ministro Gabriel Passos, n° 365, e conta com uma área construída de 1.362,69 metros quadrados. A estrutura traz melhorias no atendimento ao público, na prestação de serviços e também contribui para o desempenho das atividades de polícia judiciária.

DELEGACIA CIDADÃ – Uma Delegacia Cidadã possui infraestrutura de atendimento com espaços mais humanizados para o público e para as vítimas de crimes. Entre as diferenças para as estruturas comuns estão a acessibilidade para pessoas com dificuldades motoras e banheiros adaptados, além de salas para atendimentos seletivos, com espaços separados para o recebimento de vítimas e de agressores ou suspeitos, e ambientes isolados para crianças, adolescentes, mulheres e idosos.