A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu as investigações que visava desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas. Durante a operação, três homens foram presos em flagrante por tráfico na quinta-feira (1). A ação aconteceu simultaneamente em Curitiba, Colombo e Ponta Grossa.  

Durante os cumprimentos dos sete mandados de busca, os policiais civis apreenderam 11,5 quilos de maconha, 1,5 quilos de cocaína, 500 gramas de haxixe, 55 unidades de ecstasy e munições calibre 12, 32 e 38. 

Além disso, também foram localizados na residência de um dos indivíduos documentos relativos à compra de um apartamento no valor de R$ 1,3 milhão, em Itapema, Santa Catarina, e registros de automóveis de luxo com valor superior a R$ 700 mil.  

Dos presos, dois foram autuados em flagrante em Curitiba e um homem em Ponta Grossa. Eles irão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e maquinário para o tráfico.  

INVESTIGAÇÃO- De acordo com o delegado da PCPR Armando Braga, as diligências iniciaram em 2022 após cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência e estabelecimento comercial de um dos suspeitos, no bairro Tatuquara.  

No decorrer das investigações, outros integrantes do grupo criminoso foram identificados, responsáveis pela produção, venda e comercialização dos entorpecentes.  

“Os suspeitos atuavam principalmente na venda e entrega de drogas através de aplicativos de mensagens, fornecendo a usuários diversos tipos de substâncias. Apuramos que o objetivo do grupo era atingir o público de alto poder aquisitivo”, explica Braga. 

Os envolvidos ocultavam a procedência ilícita dos valores adquiridos no tráfico de drogas com aquisição de veículos e motocicletas de alto valor, além de investimentos no setor imobiliário em imóveis de alto padrão na Região Metropolitana de Curitiba e no Estado de Santa Catarina. 

DENÚNCIAS- A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em investigações contra o tráfico de drogas. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelos números 197, da PCPR, ou 181 do Disque-Denúncia.