PCPR, PCSP e PCGO prendem duas pessoas em operação contra grupo que furtou loja de celulares em Cascavel 06/06/2024 - 09:16

A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com as polícias de São Paulo (PCSP) e de Goiás (PCGO), deflagrou uma operação para desarticular um grupo especializado furtar aparelhos celulares e de informática. Duas pessoas foram presas durante a ação, que aconteceu nesta quinta-feira (6), naqueles estados.

A investigação de alta complexidade teve início em maio de 2023 após a invasão de uma loja em um shopping na área central de Cascavel, no Oeste do Paraná. Na ocasião, foram subtraídos diversos dispositivos eletrônicos como celulares, tablets, relógios e notebooks, resultando em um prejuízo estimado de R$ 800 mil.

Dois homens e uma mulher foram identificados como autores do crime. Eles fazem parte de um grupo liderado por uma mulher, de 33 anos, que responde a 22 processos criminais e foi presa durante a ação.

Durante as diligências realizadas pela PCPR, a equipe policial verificou que o modo de ação dos criminosos durante aquele furto foi semelhante a crimes ocorridos em outros Estados, como Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Goiás e São Paulo. Os suspeitos procuravam atuar em estabelecimentos que vendiam produtos de alto valor agregado.

"Eles clonavam o controle do sistema de abertura de portas eletrônicas e arrombavam a vitrine interna de lojas especializadas na comercialização destes equipamentos. Os furtos eram realizados aos domingos quando geralmente os shoppings iniciam o atendimento na praça de alimentação, porém as lojas permanecem fechadas", explica o delegado da PCPR Diego Ribeiro Martins dos Santos.

Duas pessoas foram presas na cidade de São Paulo durante a ação desta quinta-feira. Uma delas é a mulher líder do grupo, que tinha mandado de prisão em aberto pelo crime em Cascavel. A segunda pessoa foi presa em flagrante por estar em posse de aparelhos que haviam sido furtados.

Além das prisões, os policiais recuperaram celulares e apreenderam anotações e aparelhos telefônicos dos indivíduos presos.

As investigações prosseguem a fim de localizar outras pessoas envolvidas com a organização.

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