Aproximadamente 708 policiais civis do Paraná já foram imunizados contra a Covid-19. Ao todo, 233 servidores já haviam sido vacinados e a partir desta quinta-feira (15) cerca de 475 policiais devem receber a primeira dose. Na próxima semana outros 340 profissionais devem ser imunizados.

A imunização dos profissionais teve início no dia 3 de abril e visa trazer mais segurança aos policiais que estão atuando diariamente para proteger os paranaenses.  A vacinação só irá parar quando todos os policiais civis estejam vacinados, a previsão é que isso aconteça até o final de maio. 

Para os servidores já vacinados, o sentimento após receberem a dose é de segurança e alívio, pois estão atuando na linha de frente da segurança desde o início da pandemia. 

Jovanio de Souza é investigador e atua na Central de Flagrantes em Curitiba. Para ele a vacina vem com intuito atender a necessidade de imunização. “Nós trabalhamos com a população carcerária que está nas ruas, estamos na linha de frente e com a vacina estaremos mais protegidos”, completa.  

A policial civil Rafaella Brosch, atua na Delegacia de Repressão à Crimes Contra a Saúde (Decrisa) e foi vacinada, ela afirma que hoje é um dia importante para os policiais. “A vacina nos deixa mais aliviados, pois estamos na linha de frente atendendo a população”, completa. 

O policial civil Alexis Fabiano, que atua no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), conta que a imunização é um alívio. "O sentimento é poder trabalhar e quando voltar pra casa não levar a doença para a família”, diz.  

Hellen Cristina está lotada na Central de Flagrantes em Curitiba e, também, foi vacinada. Ela conta que a imunização trouxe tranquilidade para o trabalho. “Nós fazemos o atendimento direto com os presos, então, receber a primeira dose da vacina demonstra a preocupação da direção com os servidores”, conclui.  

Já o policial civil, Marcelo Mendes, que atua no Grupo Tigre, acredita que a imunização reflete no trabalho e na família. “É um alívio, assim nós trabalhos menos preocupados, pois temos a vacina como suporte e consequentemente, podemos atender terceiros e voltar para casa com segurança”, afirma. 

A investigadora da Central de Flagrantes, Juliana Bucenko, afirma que receber a primeira dose é uma alegria. “Nós temos contato direto com a circulação de pessoas, com os presos e quando você está imunizado, além de estar mais seguro, diminui a transmissão do vírus”, disse.  

A previsão é que todos os servidores da PCPR estejam vacinados ainda em maio. O último policial civil a ser vacinado será o delegado-geral, Silvio Rockembach.