PCPR prende três suspeitos de crime ambiental na Grande Curitiba 19/02/2019 - 14:45

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) efetuou a prisão de três suspeitos de crime ambiental na segunda-feira (18/02), em duas situações distintas. Na primeira, um homem de 42 anos, estaria armazenando resíduos de materiais ferrosos em um local inadequado, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, sem a devida licença para manter o produto. Na outra situação, foram flagrados dois homens no momento em que faziam o transbordo ilegal de mais 15 mil litros de óleo de xisto em Colombo, também na RMC.

Os três autuados foram enquadrados no artigo 56 da Lei 9605/98 de Crimes Ambientais e se condenados podem pegar até quatro anos de prisão.

ARAUCÁRIA - A PCPR vistoriou o barracão de uma empresa de comércio de materiais de aço, às margens da PR-423, no bairro Estação. Lá foram encontrados resíduos de material ferroso armazenados inadequadamente diretamente no solo, ficando expostos às condições climáticas, o que poderia potencializar a contaminação do meio ambiente.

O responsável pelo barracão apresentou alvará de autorização do comércio de resíduos e sucatas. O alvará, entretanto, não fazia alusão ao armazenamento temporário ou ao transbordo daquele tipo de resíduo. Com isso, o homem, que prestou declaração em cartório, vai responder em liberdade por crime ambiental de abandono de substância tóxica em desacordo com a legislação.

COLOMBO - Os dois homens que faziam o transbordo de um carregamento de óleo de xisto na estrada da Ribeira, deverão responder por uso de substância tóxica sem licença de órgãos de fiscalização ambiental. Pela nota fiscal apresentada por um dos suspeitos, o produto tinha como destino final uma empresa em Fazenda Rio Grande.

Extremamente inflamável, o óleo de xisto é um produto altamente tóxico. Em ambientes aquáticos, o produto impacta na diminuição do oxigênio, podendo levar à morte peixes e outros animais. Para o ser humano, o óleo de xisto é considerado cancerígeno e pode causar graves lesões na pele. Esse transbordo flagrado pela PCPR poderia, em caso de acidente, causar danos irreparáveis ao meio ambiente.

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