PCPR prende suspeita de comercializar “chumbinho” em Santa Terezinha do Itaipu 04/07/2019 - 10:00

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, na terça-feira (2), uma mulher de 61 anos, suspeita de comercializar “chumbinho” em Santa Terezinha do Itaipu. O material tóxico à saúde humana, de animais e ao ambiente, era vendido pela suspeita de forma ilegal no comércio que possui na cidade. Durante as investigações, a PCPR constatou que dois animais domésticos morreram envenenados na cidade devido à ingestão de “chumbinho”.

A investigação da venda ilegal de rodenticida - uma substância química utilizada para exterminar ratos e outros tipos de roedores - iniciou após cães e gatos morrerem na cidade. Um laudo veterinário confirmou a morte de dois por ingestão do veneno.

A relação dos envenenamentos com a comerciante surgiu a partir de denúncia anônima indicando que uma loja agropecuária na cidade vendia “chumbinho”. Na empresa investigada os policiais questionaram a mulher sobre a venda do veneno, que foi confirmada. Em seguida, a suspeita informou onde estava o produto ilegal, levando a equipe policial até à casa anexa ao fundo do comércio.

Dentro da cozinha, a idosa mostrou o móvel em que guardava o veneno. Quarenta e cinco frascos de chumbinho foram localizados dentro de um tubo de papelão. Questionada sobre a origem do produto, a suspeita não soube informar com precisão, dizendo que comprava o veneno de um homem de Goiânia. Os policiais ainda perguntaram sobre o conhecimento da suspeita sobre a ilegalidade em comercializar chumbinho. Ela afirmou desconhecer tal prática como crime. Mas, no momento em que o policial questionou os motivos pelas quais o produto estava escondido na casa dela, a suspeita não soube explicar.

A mulher foi autuada em flagrante pelo crime de comercializar substâncias tóxica, previsto no artigo 56 da lei de crimes ambientais. Para o delito, a legislação prevê entre um a quatro ano de prisão, além de pagamento de multa.

A autoridade policial arbitrou fiança no valor de R$ 10 mil, que foi paga pela suspeita. A comerciante irá responder pelo crime em liberdade.

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