PCPR prende pai que teria matado a filha sufocada com um filme plástico enrolado na cabeça 17/04/2019 - 10:30
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu o pai de Jaqueline Carvalho dos Santos Gonçalves, na noite de terça-feira (16). O homem, de 45 anos, é o principal suspeito de ter matado a jovem, de 18 anos, asfixiada no mês de dezembro de 2018. A prisão aconteceu no bairro Tatuquara, na residência da família, local em que aconteceu o crime.
A jovem foi encontrada morta em seu quarto na manhã do dia 13 de dezembro de 2018, com um plástico filme enrolado em sua cabeça e com uma meia fixada em sua boca por meio de uma fita de pano. Não havia vestígio algum de arrombamento nas janelas e portas da residência.
Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou no local, Jaqueline já não tinha mais nenhum sinal vital. O pai da jovem mostrou aos socorristas uma espécie de “capacete plástico” e uma meia, afirmando ter tirado rapidamente da cabeça de sua filha para tentar salvá-la, porém acreditava que ela mesma havia se asfixiado.
Os paramédicos relataram que ouviram o pai da vítima e outros membros da igreja que a família frequenta proferir diversas vezes frases do tipo “glória a Deus” junto ao corpo de Jaqueline.
A hipótese de suicídio foi descartada logo após a PCPR juntar alguns dos elementos do fato, como laudo pericial, investigação da cena do crime e outras diligências. As evidências constataram que, além de não haver probabilidade que alguém consiga enrolar um plástico filme em sua própria cabeça daquela forma, os materiais utilizados (plástico e tesoura) estavam guardados em seus respectivos armários na cozinha, que fica no andar inferior da casa. A perícia verificou que o “capacete plástico” formado tinha sete voltas do material.
Em depoimentos colhidos pela PCPR, na época em que ocorreram os fatos, bem como no mês de fevereiro deste ano, o pai de Jaqueline negou qualquer envolvimento com o fato. Entretanto, em ambas as vezes em que foi ouvido na delegacia contou que acordou de madrugada, por volta das 3 horas da manhã, para orar e passou pelo quarto da filha, que segundo ele, estava dormindo. O horário é o mesmo apontado pela perícia como sendo o da morte da garota.
A mãe da vítima também foi ouvida, na noite de ontem, na unidade policial especializada e negou qualquer envolvimento com o crime.
A PCPR continua nas investigações a fim de verificar a participação de outra pessoa no crime e esclarecer o que teria motivado o fato.
A jovem foi encontrada morta em seu quarto na manhã do dia 13 de dezembro de 2018, com um plástico filme enrolado em sua cabeça e com uma meia fixada em sua boca por meio de uma fita de pano. Não havia vestígio algum de arrombamento nas janelas e portas da residência.
Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou no local, Jaqueline já não tinha mais nenhum sinal vital. O pai da jovem mostrou aos socorristas uma espécie de “capacete plástico” e uma meia, afirmando ter tirado rapidamente da cabeça de sua filha para tentar salvá-la, porém acreditava que ela mesma havia se asfixiado.
Os paramédicos relataram que ouviram o pai da vítima e outros membros da igreja que a família frequenta proferir diversas vezes frases do tipo “glória a Deus” junto ao corpo de Jaqueline.
A hipótese de suicídio foi descartada logo após a PCPR juntar alguns dos elementos do fato, como laudo pericial, investigação da cena do crime e outras diligências. As evidências constataram que, além de não haver probabilidade que alguém consiga enrolar um plástico filme em sua própria cabeça daquela forma, os materiais utilizados (plástico e tesoura) estavam guardados em seus respectivos armários na cozinha, que fica no andar inferior da casa. A perícia verificou que o “capacete plástico” formado tinha sete voltas do material.
Em depoimentos colhidos pela PCPR, na época em que ocorreram os fatos, bem como no mês de fevereiro deste ano, o pai de Jaqueline negou qualquer envolvimento com o fato. Entretanto, em ambas as vezes em que foi ouvido na delegacia contou que acordou de madrugada, por volta das 3 horas da manhã, para orar e passou pelo quarto da filha, que segundo ele, estava dormindo. O horário é o mesmo apontado pela perícia como sendo o da morte da garota.
A mãe da vítima também foi ouvida, na noite de ontem, na unidade policial especializada e negou qualquer envolvimento com o crime.
A PCPR continua nas investigações a fim de verificar a participação de outra pessoa no crime e esclarecer o que teria motivado o fato.