PCPR prende mulher que chegou a lucrar R$ 400 mil em golpes de aluguel no Litoral do Paraná 13/02/2019 - 11:46
A Policia Civil do Paraná (PCPR), prendeu na terça-feira (12/02) uma mulher, de 47 anos, suspeita de aplicar golpes em locação de imóveis no Litoral paranaense. Ela estava em Biguaçu (SC) e tinha dois Mandados de Prisão em Aberto pelo crime de estelionato. A estimativa é que até 30 pessoas podem ter sido lesadas, mas há a hipótese de que mais pessoas tenham sido vítimas da mesma suspeita. Cerca de R$ 400 mil teriam sido obtidos com os golpes e as investigações da PCPR prosseguem.
As investigações iniciaram-se em dezembro de 2018 após algumas vítimas procurarem a PCPR para relatar os golpes que sofreram ao locar imóveis para passar o Natal e o Ano Novo no Litoral. A partir disso foram buscadas informações e reunidas várias provas que demonstravam que as vítimas faziam depósito prévio. Em vários casos, os locadores visitavam a casa, o que passava mais credibilidade à ação da suspeita que anunciava a casa, mas quando essa pessoa chegava ao imóvel para fazer uso, a mesma já estava ocupada por outras pessoas ou o proprietário não tinha alugado o local.
O levantamento de informações da PCPR apontam que a suspeita atuava sozinha em Matinhos e Guaratuba, e agia como uma corretora informal de imóveis, buscando contato com proprietários e oferecendo propostas de contratos de locação para sublocar a outras pessoas. Após conseguir informações detalhadas dos imóveis, e em alguns casos até mesmo as chaves da casa, oferecia um único imóvel para várias pessoas que tinham interesse em passar alguns dias no Litoral. A partir daí, aconteciam as negociações e a suspeita solicitava um depósito de uma porcentagem do valor total do aluguel, que variava de acordo com a condição financeira da vítima, podendo chegar até 40%.
Diante dos fatos apurados, foi emitido um Mandado de Prisão por estelionato, e durante as diligências das equipes, a mulher, que morava em Paranaguá, fugiu para Santa Catarina. Ela chegou a trocar de número de telefone duas vezes e alugou uma residência em uma região rural da cidade de Biguaçu, a fim de despistar a polícia.
Os policiais verificaram ainda que ela tinha outro Mandado de Prisão em aberto, pelo mesmo crime, emitido em Ponta Grossa, mas que a princípio não teria relação com a investigação das equipes policiais da Operação Verão.
A PCPR conseguiu na Justiça o bloqueio das contas bancárias da mulher para tentar localizar o dinheiro obtido pelos golpes. As vítimas, também, devem acionar medidas judiciais na área cível para a solicitação de reparação de danos.
Além desta ação, outras operações da PCPR no Litoral já desarticularam a atuação de outros suspeitos que aproveitavam a temporada de verão e a maior procura por locação de imóveis para aplicar golpes. Em 22 de janeiro foram presos dois homens suspeitos de envolvimento com a prática criminosa presos em Matinhos (PR). Eles tinham lucrado aproximadamente R$ 250 mil e agiam em Matinhos.
ORIENTAÇÕES – As pessoas que caírem nesse tipo de golpe, ou qualquer outro, devem fazer o Boletim de Ocorrência para que os fatos sejam investigados. A PCPR está atenta a todos esses casos de fraudes em locação de imóveis e orienta que as vítimas denunciem e nos procurem para repassar informações e detalhes que nos auxiliem nas investigações.
Existem cautelas que as pessoas, ao pesquisarem um imóvel para locação, devem ser observados. Atualmente existem diversas plataformas de busca, sites e empresas especializadas no assunto, e quando o cidadão for fazer a escolha, deve analisar a credibilidade do locador, histórico e referências. Caso opte por fazer o contrato direto com o proprietário, verificar os dados de identificação na conta de água, luz e condomínio, para saber se os documentos estão realmente no nome do proprietário.
As investigações iniciaram-se em dezembro de 2018 após algumas vítimas procurarem a PCPR para relatar os golpes que sofreram ao locar imóveis para passar o Natal e o Ano Novo no Litoral. A partir disso foram buscadas informações e reunidas várias provas que demonstravam que as vítimas faziam depósito prévio. Em vários casos, os locadores visitavam a casa, o que passava mais credibilidade à ação da suspeita que anunciava a casa, mas quando essa pessoa chegava ao imóvel para fazer uso, a mesma já estava ocupada por outras pessoas ou o proprietário não tinha alugado o local.
O levantamento de informações da PCPR apontam que a suspeita atuava sozinha em Matinhos e Guaratuba, e agia como uma corretora informal de imóveis, buscando contato com proprietários e oferecendo propostas de contratos de locação para sublocar a outras pessoas. Após conseguir informações detalhadas dos imóveis, e em alguns casos até mesmo as chaves da casa, oferecia um único imóvel para várias pessoas que tinham interesse em passar alguns dias no Litoral. A partir daí, aconteciam as negociações e a suspeita solicitava um depósito de uma porcentagem do valor total do aluguel, que variava de acordo com a condição financeira da vítima, podendo chegar até 40%.
Diante dos fatos apurados, foi emitido um Mandado de Prisão por estelionato, e durante as diligências das equipes, a mulher, que morava em Paranaguá, fugiu para Santa Catarina. Ela chegou a trocar de número de telefone duas vezes e alugou uma residência em uma região rural da cidade de Biguaçu, a fim de despistar a polícia.
Os policiais verificaram ainda que ela tinha outro Mandado de Prisão em aberto, pelo mesmo crime, emitido em Ponta Grossa, mas que a princípio não teria relação com a investigação das equipes policiais da Operação Verão.
A PCPR conseguiu na Justiça o bloqueio das contas bancárias da mulher para tentar localizar o dinheiro obtido pelos golpes. As vítimas, também, devem acionar medidas judiciais na área cível para a solicitação de reparação de danos.
Além desta ação, outras operações da PCPR no Litoral já desarticularam a atuação de outros suspeitos que aproveitavam a temporada de verão e a maior procura por locação de imóveis para aplicar golpes. Em 22 de janeiro foram presos dois homens suspeitos de envolvimento com a prática criminosa presos em Matinhos (PR). Eles tinham lucrado aproximadamente R$ 250 mil e agiam em Matinhos.
ORIENTAÇÕES – As pessoas que caírem nesse tipo de golpe, ou qualquer outro, devem fazer o Boletim de Ocorrência para que os fatos sejam investigados. A PCPR está atenta a todos esses casos de fraudes em locação de imóveis e orienta que as vítimas denunciem e nos procurem para repassar informações e detalhes que nos auxiliem nas investigações.
Existem cautelas que as pessoas, ao pesquisarem um imóvel para locação, devem ser observados. Atualmente existem diversas plataformas de busca, sites e empresas especializadas no assunto, e quando o cidadão for fazer a escolha, deve analisar a credibilidade do locador, histórico e referências. Caso opte por fazer o contrato direto com o proprietário, verificar os dados de identificação na conta de água, luz e condomínio, para saber se os documentos estão realmente no nome do proprietário.