PCPR prende 22 pessoas na 3ª fase da operação Boi na Linha 22/05/2019 - 16:00
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 22 pessoas na 3ª fase da operação Boi na Linha, deflagrada em Rolândia e região nesta quarta-feira (22). As treze mulheres e nove homens foram presos por crime de extorsão praticados contra vítimas de roubo e furto de veículos no Estado. Através de ligações telefônicas os suspeitos ligavam para as vítimas afirmando possuir o bem e exigindo o pagamento de “resgate” para que fosse devolvido. A maioria das vítimas do golpe são da Capital.
Durante o cumprimento dos 30 mandados de busca e apreensão, foram localizados comprovantes de depósito que apresentam a movimentação bancária dos criminosos, cartões de crédito, aparelhos celulares e um revólver calibre 38. A suspeita presa com a arma foi autuada em flagrante por posse ilegal de arma de uso permitido e permanece detida em Rolândia.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Centenário do Sul, Arapongas, Bandeirantes, Jaguapitã, além de Rolândia. Dezenove dos presos, sendo 12 mulheres e sete homens foram encaminhados para Curitiba, por decisão judicial de Rolândia. Os demais permanecerão no município.
Três dos alvos da operação não foram localizados até o momento. Os suspeitos são considerados foragidos e as investigações continuam com o intuito de localizá-los e prendê-los.
CRIME – De acordo com a investigação da PCPR, o grupo criminoso praticava as extorsões sob grave ameaça. A partir de anúncios publicados nas redes sociais, os suspeitos obtinham informações sobre pessoas que tinham o veículo furtado ou roubado. Na sequência, determinados criminosos tinham a função de fazer a ligação e pedir o pagamento de resgate, com depósito em conta corrente.
Outros suspeitos do grupo criminoso, proprietários das contas bancárias, eram responsáveis por sacar o dinheiro e dividir entre os golpistas. Os proprietários das contas depositavam o pagamento dos demais criminosos em casas lotéricas. O objetivo dos saques e depósitos era evitar o rastreamento do dinheiro ilícito através de operações de transferência.
Os golpistas exigiam o pagamento de valores entre R$ 200 e R$ 2 mil às vítimas.
HISTÓRICO – A operação Boi na Linha iniciou em 2018. Na 1ª fase, doze mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília em dezembro do ano passado. Naquela época, em torno de cinco vítimas do golpe registravam boletim de ocorrência por dia.
Em fevereiro foi deflagrada a 2ª fase da operação, em que seis mulheres foram presas pela prática da extorsão, sendo cinco em Rolândia e uma em Curitiba. Nesse período, o número de vítimas do golpe caiu para cerca de 2 por dia.
Durante a 3ª fase, a PCPR registrou cinco vítimas do golpe por semana.
A PCPR orienta que crimes de roubo e furto de veículos sejam investigados apenas pelas unidades locais e que as vítimas não depositem valores e nem paguem boletos referentes a supostos “resgates” de bens.
Durante o cumprimento dos 30 mandados de busca e apreensão, foram localizados comprovantes de depósito que apresentam a movimentação bancária dos criminosos, cartões de crédito, aparelhos celulares e um revólver calibre 38. A suspeita presa com a arma foi autuada em flagrante por posse ilegal de arma de uso permitido e permanece detida em Rolândia.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Centenário do Sul, Arapongas, Bandeirantes, Jaguapitã, além de Rolândia. Dezenove dos presos, sendo 12 mulheres e sete homens foram encaminhados para Curitiba, por decisão judicial de Rolândia. Os demais permanecerão no município.
Três dos alvos da operação não foram localizados até o momento. Os suspeitos são considerados foragidos e as investigações continuam com o intuito de localizá-los e prendê-los.
CRIME – De acordo com a investigação da PCPR, o grupo criminoso praticava as extorsões sob grave ameaça. A partir de anúncios publicados nas redes sociais, os suspeitos obtinham informações sobre pessoas que tinham o veículo furtado ou roubado. Na sequência, determinados criminosos tinham a função de fazer a ligação e pedir o pagamento de resgate, com depósito em conta corrente.
Outros suspeitos do grupo criminoso, proprietários das contas bancárias, eram responsáveis por sacar o dinheiro e dividir entre os golpistas. Os proprietários das contas depositavam o pagamento dos demais criminosos em casas lotéricas. O objetivo dos saques e depósitos era evitar o rastreamento do dinheiro ilícito através de operações de transferência.
Os golpistas exigiam o pagamento de valores entre R$ 200 e R$ 2 mil às vítimas.
HISTÓRICO – A operação Boi na Linha iniciou em 2018. Na 1ª fase, doze mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília em dezembro do ano passado. Naquela época, em torno de cinco vítimas do golpe registravam boletim de ocorrência por dia.
Em fevereiro foi deflagrada a 2ª fase da operação, em que seis mulheres foram presas pela prática da extorsão, sendo cinco em Rolândia e uma em Curitiba. Nesse período, o número de vítimas do golpe caiu para cerca de 2 por dia.
Durante a 3ª fase, a PCPR registrou cinco vítimas do golpe por semana.
A PCPR orienta que crimes de roubo e furto de veículos sejam investigados apenas pelas unidades locais e que as vítimas não depositem valores e nem paguem boletos referentes a supostos “resgates” de bens.