PCPR orienta população para ação de estelionatários durante pandemia 25/03/2020 - 05:52
Com o período de restrições aos convívio social em curso no Estado, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população para possíveis golpes que possam ocorrer nesta época. Além da forma virtual, os estelionatários podem ludibriar e fazer vítimas de maneira presencial e por telefone.
Segundo o delegado Emmanoel Aschidamini, já está acontecendo em outros estados do Brasil, o golpe de visita do servidor da saúde. Passando-se por funcionários da área da saúde, os criminosos chegam para uma visita na casa das pessoas, perguntando quantos idosos moram na residência e levantando dados como de registro geral (RG) e cadastro de pessoa física (CPF). “Ninguém da Secretaria da Saúde faz esse tipo de levantamento. As pessoas não devem fornecer qualquer tipo de dado em caso de golpes desse tipo”, explica Aschidamini.
O “golpe do whats”, modalidade de estelionato em que o criminoso obtém o código PIN de segurança da vitima para poder acessar o seu Whatsapp, pode voltar a ocorrer com a pandemia. Como já vem ocorrendo na internet, em que os golpistas se utilizam de marcas de varejo para lançar “ofertas” de produtos e descontos, os criminosos podem telefonar e pedir o código PIN para a vítima na tentativa de “transferir” a oferta para ela.
Após o criminosos ter acesso à conta de whatsapp, geralmente os contatos da vítimas passam a ser assediados para que transfiram dinheiro para a conta do criminoso.
O delegado da PCPR orienta as pessoas a sempre buscarem as fontes oficiais das empresas ou departamentos de governo para confirmar a veracidade da informação.
Pedidos de doação de dinheiro para entidades filantrópicas, associações, casas de passagem, também podem ocorrer na quarentena. Da mesma forma, os cidadãos devem pedir um tempo para pensar sobre o pedido e procurar confirmar, através de um telefone oficial, se estão de fato recendo doações.