PCPR leva presentes a criança vítima de maus-tratos em Apucarana 28/08/2019 - 17:00
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) entregou brinquedos a uma criança de 4 anos, vítima de maus-tratos e lesão corporal em Apucarana, na última segunda-feira (26). A entrega dos presentes aconteceu após o menino acompanhar a tia paterna em um dos depoimentos. Na delegacia o menino pediu um dos brinquedos dele que havia sido apreendido no inquérito policial: um carrinho que a mãe utilizava para agredi-lo.
A cena da criança pedindo o carrinho já quebrado, emocionou os policiais civis. A escrivã Inesvânia Joanes, responsável pela oitiva, prometeu um brinquedo novo a criança. “Como (o brinquedo) não poderia ser entregue, porque foi apreendido, todo mundo se sensibilizou. Ele é uma criança que sempre sofreu maus-tratos, está afastado da mãe, então, tudo o que ele conhece na vida afetiva ele não tem mais”, falou a escrivã.
Após o relato da escrivã na delegacia, o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues conta que todos os policiais civis ficaram sensibilizados e se mobilizaram. “O brinquedo ficou apreendido no inquérito policial. Foi aí que a escrivã prometeu um novo brinquedo, já que não poderia dar aquele. Imediatamente todos na delegacia quiseram participar e fizemos um rateio para comprar presentes”, contou Rodrigues.
O delegado, o superintendente Fábio Navas, a escrivã, e as investigadoras, Viviane e Luciana, representaram a delegacia na entrega dos presentes ao menino. O garoto está afastado da mãe e sendo cuidado provisoriamente pela tia paterna. A decisão sobre a guarda definitiva da criança será proferida pela Vara da Infância e Juventude.
MAUS-TRATOS - O caso do menino veio à tona após um vídeo mostrar a mãe, de 26 anos, lhe agredir próximo ao portão em frente da casa. O registro foi amplamente divulgado nas redes sociais no dia 14 de agosto deste ano. Na gravação, a mulher aparece gritando a agredindo a criança. O vídeo foi gravado pela avó materna, que estava abrigando a filha e o neto à época. Após a separação da suspeita do marido, os dois foram morar com a avó materna e um tio. A partir do vídeo, a PCPR tomou conhecimento da violência e iniciou as investigações. Professores da vítima, a mãe, a avó e a tia paterna foram ouvidas.
O inquérito policial ainda está em andamento e mais duas professoras serão ouvidas. Segundo a investigação, o menino era vítima de violência desde que nasceu, já que a gravidez não havia sido planejada de acordo com o depoimento da mãe. Os maus-tratos e lesão corporal são relatados pelas testemunhas. Em uma das agressões, a força da violência arrancou uma parte dos cabelos do menino.
Denúncias de crimes contra crianças e adolescentes podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 197.
A cena da criança pedindo o carrinho já quebrado, emocionou os policiais civis. A escrivã Inesvânia Joanes, responsável pela oitiva, prometeu um brinquedo novo a criança. “Como (o brinquedo) não poderia ser entregue, porque foi apreendido, todo mundo se sensibilizou. Ele é uma criança que sempre sofreu maus-tratos, está afastado da mãe, então, tudo o que ele conhece na vida afetiva ele não tem mais”, falou a escrivã.
Após o relato da escrivã na delegacia, o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues conta que todos os policiais civis ficaram sensibilizados e se mobilizaram. “O brinquedo ficou apreendido no inquérito policial. Foi aí que a escrivã prometeu um novo brinquedo, já que não poderia dar aquele. Imediatamente todos na delegacia quiseram participar e fizemos um rateio para comprar presentes”, contou Rodrigues.
O delegado, o superintendente Fábio Navas, a escrivã, e as investigadoras, Viviane e Luciana, representaram a delegacia na entrega dos presentes ao menino. O garoto está afastado da mãe e sendo cuidado provisoriamente pela tia paterna. A decisão sobre a guarda definitiva da criança será proferida pela Vara da Infância e Juventude.
MAUS-TRATOS - O caso do menino veio à tona após um vídeo mostrar a mãe, de 26 anos, lhe agredir próximo ao portão em frente da casa. O registro foi amplamente divulgado nas redes sociais no dia 14 de agosto deste ano. Na gravação, a mulher aparece gritando a agredindo a criança. O vídeo foi gravado pela avó materna, que estava abrigando a filha e o neto à época. Após a separação da suspeita do marido, os dois foram morar com a avó materna e um tio. A partir do vídeo, a PCPR tomou conhecimento da violência e iniciou as investigações. Professores da vítima, a mãe, a avó e a tia paterna foram ouvidas.
O inquérito policial ainda está em andamento e mais duas professoras serão ouvidas. Segundo a investigação, o menino era vítima de violência desde que nasceu, já que a gravidez não havia sido planejada de acordo com o depoimento da mãe. Os maus-tratos e lesão corporal são relatados pelas testemunhas. Em uma das agressões, a força da violência arrancou uma parte dos cabelos do menino.
Denúncias de crimes contra crianças e adolescentes podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 197.