PCPR comemora o Dia do Policial Civil Veterano 24/09/2021 - 13:12

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) comemora no sábado (25) o Dia do Policial Civil Veterano. A data tem o objetivo de valorizar todos os servidores aposentados que prestaram serviços e deixaram suas histórias na polícia judiciária.  
 
A PCPR sempre se orgulha de ter em seu quadro servidores que vestem a camisa e cumprem diariamente o seu papel. Por isso, demonstra respeito e gratidão a todas as pessoas que integraram a instituição. 

Para a comemoração da data, policiais civis aposentados relembram memorias do tempo em que trabalhavam no departamento e a saudade da época é um sentimento unânime entre eles. A delegada aposentada Márcia Rejane Vieira Marcondes afirma que todos as unidades por onde passou deixaram saudade. “Sinto saudade das equipes com quem trabalhei, de todas as unidades eu tenho boas histórias”, conta a delegada. 

A papiloscopista Delmarina Rita de Souza também sente falta dos dias de trabalho na unidade. “Sinto saudade da rotina, de chegar no departamento, no instituto de identificação e sempre ter algo para fazer. Também tenho muitas saudades dos amigos que conheci na PCPR”, afirma.

A busca por uma carreira que trouxesse a possibilidade de solucionar problemas foi o que levou Márcia Rejane a se tornar delegada. Ela disse ter aprendido muito durante os anos que atuou na PCPR e deixa como mensagem que tudo é passageiro. “Todas as coisas passam, as coisas muito boas passam, as coisas muito ruins também passam. É necessário que a gente saiba aproveitar as boas e saiba que as ruins vão passar”, ensina a delegada. 

O investigador Alfredo Antônio Muller Neto também dedicou sua vida a corporação e aprendeu muito durante os 23 anos de atuação. “Ser policial era a minha vida e me esforcei pra fazer o melhor possível.” A história dele com a PCPR começou em 1981, quando era contratado como fotógrafo. No concurso de 1987 viu a oportunidade de realizar o sonho de se tornar policial civil.  
 
Durante os anos que atuou, o investigador veterano conta que suas maiores alegrias e saudades são relacionadas com o trabalho com os cães policiais. “Eu gostava muito de cães, eu trabalhava de segunda a segunda para cuidar deles. Nunca reclamava porque eu amava, era como se fossem meus cães.” relembra. 

Ao contrário do investigador Alfredo, João Carlos da Costa conta que inicialmente não tinha o sonho de ser policial, mas a convite de um amigo, fez o concurso, passou e se sente totalmente realizado na carreira que teve na polícia civil. Desde 1984 no cargo de escrivão, Costa conta que trabalhar como escrivão trouxe diversos aprendizados de vida. “A PCPR me ajudou a ter firmeza de carácter. Aprendi muita coisa em relação à própria vida. Como policial a gente vê o lado social da segurança pública com outros olhos e isso me ensinou a ser mais compreensivo, a enxergar as coisas de uma maneira operacional e de forma legal”, completa o escrivão aposentado. 

Além da vida profissional a PCPR também agrega na vida pessoal. Este é o caso da papiloscopista Delmarina, que entrou na instituição no concurso de 1980. Ela construiu não só uma carreira inteira na instituição, como também uma família. “Casei com um policial civil, papiloscopista também, então a minha vida sempre girou em torno da PCPR.” conta a servidora aposentada. 

Cada policial civil que passou pela PCPR tem uma história diferente para contar, mas o que todos têm em comum é o amor pela instituição. Esta é uma dica dada pelos veteranos para quem quer ingressar na corporação. “Se for entrar na polícia e não tiver prazer, não entre. Agora se tiver prazer e quiser fazer e gostar da instituição faça o melhor possível e nunca vai se arrepender.” orienta Alfredo Muller.  

 “Para aqueles que estão pensando em entrar na Polícia Civil, entrem de corpo e alma. Não entre como se fosse uma aventura, porque não é para se aventurar, não é para aventureiros”, ressalta o escrivão veterano João Carlos.

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