Ministério da Justiça e Secretaria de Segurança Pública do Paraná unem esforços para o fortalecimento da polícia judiciária 17/09/2019 - 15:00
A integração entre a Segurança Pública do Paraná, por meio da Polícia Civil do Paraná (PCPR), e o Ministério da Justiça dá mais um passo nesta segunda-feira (16/09). O Ministro da Justiça, Sérgio Moro, junto ao vice-governador do Paraná, Darci Piana, e ao Secretário da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, abriram a 5ª edição do Programa de Fortalecimento das Polícias Judiciárias (PFPJ), da pasta federal, a qual tem o tema Corrupção Sistêmica & Delinquência Institucionalizada, em sua primeira rodada. A solenidade de abertura e as palestras estão sendo no Rockefeller by Slavieiro Hotéis, localizado no bairro Rebouças, em Curitiba.
O evento terá duração de uma semana e as discussões são direcionadas aos delegados da Polícia Civil do Paraná (PCPR), a fim de dividir e difundir experiências e boas práticas no combate ao crime organizado, corrupção e lavagem de dinheiro. Estiveram presentes na abertura dos trabalhos o secretário Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, o anfitrião delegado-geral adjunto da PCPR, Riad Braga Farhat, entre outras autoridades e 50 delegados criteriosamente escolhidos para participar da capacitação.
“Este debate que inicia-se hoje aqui se faz muito importante, pois é urgente a necessidade de intensificarmos o combate à criminalidade organizada e à corrupção sistêmica, que age indistintamente nos diferentes níveis e esferas de nossa sociedade. Nesse sentido, a presença do ministro Moro, que desmascarou um dos maiores esquemas de corrupção do nosso país é muito importante e motivadora para nossos policiais”, afirmou o secretário da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares.
Ainda de acordo com o secretário, para que esse processo de combate à corrupção seja cada vez mais eficaz, “o aperfeiçoamento da atuação da polícia judiciária na investigação de crimes desta natureza é muito importante e necessário. Não podemos deixar que a imprudência e a sensação de impunidade crônica que atinge nosso país, também afete nossas instituições, principalmente a Polícia judiciária, que tem papel significativo neste combate.”
Em sua palestra, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, perpassou por protocolos de investigação e citou alguns casos ilustrativos. Dentre as questões que abordou, expôs sobre o uso de ferramentas para driblar as criptografias e analogias usadas pelos criminosos. Também ressaltou a necessidade de investir em operações veladas, que geram bons frutos nos Estados Unidos, e finalizou frisando como a integração das forças de segurança tem sido determinante para a redução da criminalidade.
“Para ir contra à grande corrupção e à criminalidade organizada, a polícia judiciária precisa de recursos humanos e financeiros suficientes, que hoje são limitados. A melhor forma de fazê-lo, tanto em relação à grande corrupção quanto à criminalidade organizada, é a formação de forças-tarefas, com missões específicas direcionadas à área”, afirmou o ministro.
O Ministro também fez menção ao desejo da população de sentirem-se seguras e como o Estado deve agir para atendê-las. “As pessoas querem segurança, justiça, proteção contra a criminalidade nos seus vários aspectos, o que for possível fazer, é nosso dever fazer. Mas, considerando a escassez de recursos, eles devem ser otimizados naquelas áreas em que podem ser mais eficientes.”
Ainda segundo Moro, existem três desafios no âmbito da segurança pública, que são o foco do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Criminalidade organizada, crime de corrupção e criminalidade violenta. Esse tem que ser o foco de qualquer política no âmbito da Segurança Pública.
PFPJ - Em um primeiro momento, o projeto tem como principais objetivos disseminar conhecimento sobre o combate ao crime organizado: Lavagem de dinheiro e corrupção sistêmica; a sedimentação de autonomia institucional; o desenvolvimento de cultura de seletividade de inquéritos policiais e a transferência da expertise no planejamento de grandes operações repressivas, para polícias civis das 27 unidades da Federação.
“As polícias civis e federais tem que conversar entre si, e isso já acorre há muitos anos. Esses eventos são da mais alta importância, para que a gente troque experiências e conhecimentos de tecnologia e informações. As polícias tem que conversar entre elas por que o crime conversa entre si, os crimes ocorrem nacionalmente e o combate a criminalidade também deve ser nacional”, disse o delegado-geral adjunto, Riad Braga Farhat.
O PFPJ foi idealizado a partir da necessidade da integração entre as polícias judiciárias de toda a União para o enfrentamento à criminalidade organizada e aos “crimes do colarinho branco”, os quais atingem, indistintamente, a sociedade em nível federal, estadual e municipal.
As turmas serão compostas por cerca de 70 policiais civis e delegados da região sul do país. Já as palestras, serão, em sua maioria, ministradas por policiais federais que se especializaram na repressão à alta criminalidade, na condução de grandes casos e no planejamento de megaoperações. Delegados federais de três distintas gerações estarão presentes, os quais foram responsáveis pelas maiores operações policiais realizadas nos últimos 15 anos. O programa já passou por Pernambuco, Pará, Espírito Santo e Goiás, e já capacitou mais de 200 policiais civis pelo país.
MOTIVAÇÃO - No período da tarde, quem abriu os trabalhos foi o Secretário Nacional de Segurança Pública, general Guilherme Cals Teophilo Gaspar de Oliveira, que trouxe uma palestra motivacional aos delegados e investigadores presentes. “A polícia judiciária normalmente não aparece. Motivar esses profissionais e trazer novas experiências é fundamental para potencializar as investigações. Demos prioridade ao estados que participam do programa ‘Em Frente Brasil’ e o resultado já está aparecendo, com grandes operações e prisões”, afirmou. Ao final, o general recebeu uma homenagem das mãos do secretário coronel Marinho, o qual acompanhou toda a palestra.
PALESTRAS - Os participantes terão mais 12 palestras até a quinta-feira (19/09) com temas ligados ao combate ao crime organizado, entre eles a “Seletividade das Investigações”, ministrado pelo ex-diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, “Cooperação Jurídica Internacional”, com a delegada da Polícia Federal, Erika Marena. Na sexta-feira (20/09) será produzida pela equipe uma carta de intenções com diretrizes para o fortalecimento da polícia judiciária.
Nomes como Getúlio Bezerra, Jorge Pontes, Mauricio Moscardi, Cleyber Malta, Márcio Anselmo e Emmanuel Balduíno também apresentarão estudos de casos e diferentes técnicas operacionais durante a semana de capacitação.
O evento terá duração de uma semana e as discussões são direcionadas aos delegados da Polícia Civil do Paraná (PCPR), a fim de dividir e difundir experiências e boas práticas no combate ao crime organizado, corrupção e lavagem de dinheiro. Estiveram presentes na abertura dos trabalhos o secretário Nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, o anfitrião delegado-geral adjunto da PCPR, Riad Braga Farhat, entre outras autoridades e 50 delegados criteriosamente escolhidos para participar da capacitação.
“Este debate que inicia-se hoje aqui se faz muito importante, pois é urgente a necessidade de intensificarmos o combate à criminalidade organizada e à corrupção sistêmica, que age indistintamente nos diferentes níveis e esferas de nossa sociedade. Nesse sentido, a presença do ministro Moro, que desmascarou um dos maiores esquemas de corrupção do nosso país é muito importante e motivadora para nossos policiais”, afirmou o secretário da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares.
Ainda de acordo com o secretário, para que esse processo de combate à corrupção seja cada vez mais eficaz, “o aperfeiçoamento da atuação da polícia judiciária na investigação de crimes desta natureza é muito importante e necessário. Não podemos deixar que a imprudência e a sensação de impunidade crônica que atinge nosso país, também afete nossas instituições, principalmente a Polícia judiciária, que tem papel significativo neste combate.”
Em sua palestra, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, perpassou por protocolos de investigação e citou alguns casos ilustrativos. Dentre as questões que abordou, expôs sobre o uso de ferramentas para driblar as criptografias e analogias usadas pelos criminosos. Também ressaltou a necessidade de investir em operações veladas, que geram bons frutos nos Estados Unidos, e finalizou frisando como a integração das forças de segurança tem sido determinante para a redução da criminalidade.
“Para ir contra à grande corrupção e à criminalidade organizada, a polícia judiciária precisa de recursos humanos e financeiros suficientes, que hoje são limitados. A melhor forma de fazê-lo, tanto em relação à grande corrupção quanto à criminalidade organizada, é a formação de forças-tarefas, com missões específicas direcionadas à área”, afirmou o ministro.
O Ministro também fez menção ao desejo da população de sentirem-se seguras e como o Estado deve agir para atendê-las. “As pessoas querem segurança, justiça, proteção contra a criminalidade nos seus vários aspectos, o que for possível fazer, é nosso dever fazer. Mas, considerando a escassez de recursos, eles devem ser otimizados naquelas áreas em que podem ser mais eficientes.”
Ainda segundo Moro, existem três desafios no âmbito da segurança pública, que são o foco do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Criminalidade organizada, crime de corrupção e criminalidade violenta. Esse tem que ser o foco de qualquer política no âmbito da Segurança Pública.
PFPJ - Em um primeiro momento, o projeto tem como principais objetivos disseminar conhecimento sobre o combate ao crime organizado: Lavagem de dinheiro e corrupção sistêmica; a sedimentação de autonomia institucional; o desenvolvimento de cultura de seletividade de inquéritos policiais e a transferência da expertise no planejamento de grandes operações repressivas, para polícias civis das 27 unidades da Federação.
“As polícias civis e federais tem que conversar entre si, e isso já acorre há muitos anos. Esses eventos são da mais alta importância, para que a gente troque experiências e conhecimentos de tecnologia e informações. As polícias tem que conversar entre elas por que o crime conversa entre si, os crimes ocorrem nacionalmente e o combate a criminalidade também deve ser nacional”, disse o delegado-geral adjunto, Riad Braga Farhat.
O PFPJ foi idealizado a partir da necessidade da integração entre as polícias judiciárias de toda a União para o enfrentamento à criminalidade organizada e aos “crimes do colarinho branco”, os quais atingem, indistintamente, a sociedade em nível federal, estadual e municipal.
As turmas serão compostas por cerca de 70 policiais civis e delegados da região sul do país. Já as palestras, serão, em sua maioria, ministradas por policiais federais que se especializaram na repressão à alta criminalidade, na condução de grandes casos e no planejamento de megaoperações. Delegados federais de três distintas gerações estarão presentes, os quais foram responsáveis pelas maiores operações policiais realizadas nos últimos 15 anos. O programa já passou por Pernambuco, Pará, Espírito Santo e Goiás, e já capacitou mais de 200 policiais civis pelo país.
MOTIVAÇÃO - No período da tarde, quem abriu os trabalhos foi o Secretário Nacional de Segurança Pública, general Guilherme Cals Teophilo Gaspar de Oliveira, que trouxe uma palestra motivacional aos delegados e investigadores presentes. “A polícia judiciária normalmente não aparece. Motivar esses profissionais e trazer novas experiências é fundamental para potencializar as investigações. Demos prioridade ao estados que participam do programa ‘Em Frente Brasil’ e o resultado já está aparecendo, com grandes operações e prisões”, afirmou. Ao final, o general recebeu uma homenagem das mãos do secretário coronel Marinho, o qual acompanhou toda a palestra.
PALESTRAS - Os participantes terão mais 12 palestras até a quinta-feira (19/09) com temas ligados ao combate ao crime organizado, entre eles a “Seletividade das Investigações”, ministrado pelo ex-diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, “Cooperação Jurídica Internacional”, com a delegada da Polícia Federal, Erika Marena. Na sexta-feira (20/09) será produzida pela equipe uma carta de intenções com diretrizes para o fortalecimento da polícia judiciária.
Nomes como Getúlio Bezerra, Jorge Pontes, Mauricio Moscardi, Cleyber Malta, Márcio Anselmo e Emmanuel Balduíno também apresentarão estudos de casos e diferentes técnicas operacionais durante a semana de capacitação.