Associações e sindicatos de policiais civis participam da elaboração do Plano Estratégico da PCPR 24/04/2019 - 16:00

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) discutiu o plano estratégico 2019-2023 com representantes da categoria, na semana passada, na sede do órgão em Curitiba. Durante a reunião do delegado-geral, Silvio Jacob Rockembach, com as lideranças, foram levantadas as prioridades da instituição com base na realidade enfrentada pelos servidores nas delegacias. A qualificação profissional e o aumento do efetivo foram alguns dos tópicos elencados pelas entidades.

“É muito importante a participação de todos os funcionários da Polícia Civil, bem como das associações e sindicatos que os representam. Nada se faz sem planejamento. Agora através de uma gestão técnica, embasada em planejamento e ações bem definidas, teremos um único objetivo, o de prestar serviço de excelência para a sociedade”, disse Rockembach.

O representante da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná (Adepol), Vyctor Hugo Guaita, avaliou a iniciativa de consulta das entidades de categoria como essencial para o futuro institucional. “É extremamente importante essa iniciativa para a democratização da instituição, pois toma conhecimento dos problemas desde a base até à ponta da Polícia Civil. Assim, a administração fica mais transparente e horizontal e conseguimos evoluir muito mais como instituição do que se fosse uma decisão unilateral e de forma vertical”, disse.

PROFISSIONALISMO - O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol), Michel Franco, destacou o profissionalismo da nova gestão da PCPR. Segundo ele, decisões tomadas sem estudo, como eram feitas no passado, não surtem efeitos de melhoria. “É algo inédito o que vem sendo feito pela nova diretoria, para reestruturar a instituição e abandonar o amadorismo”, diz.

Já o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), Fábio Barddal Drummond, disse que será possível vislumbrar um futuro a partir do planejamento estratégico. Os efeitos positivos, segundo ele, serão sentidos na melhoria da qualidade de vida dos policiais e no serviço recebido pela população.

“Nós achamos de extrema relevância esse trabalho que vem sendo feito de confeccionar um planejamento estratégico, porque isso nunca aconteceu. O que vemos ao longo dos anos foi a administração apagar incêndios sem perspectiva de futuro, sem um norte. Temos certeza de que a partir desse trabalho poderemos vislumbrar um futuro em que todos ganharão com isso”, afirmou Drummond.

O diretor de relações interinstitucionais do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sidepol), Eduardo Kruger, afirma que a reunião é uma boa notícia à categoria. “Só o fato do departamento estar se preocupando em elaborar um planejamento já é um alento para a classe policial, porque muitas vezes a gente chega a uma unidade policial e não sabe o que fazer. Precisamos ter um objetivo a alcançar e nós felicitamos o departamento por estar tomando essa medida”, complementou.

A busca pela unidade entre os servidores deverá estar presente no planejamento, defendeu a presidente da Associação dos Escrivães de Polícia do Estado do Paraná (Assepep), Valquíria Gil Tisque. Para superar objetivos comuns, Valquíria autentica o trabalho que vem sendo realizado pela nova gestão, como a consulta junto aos servidores. “Nós precisamos nos valorizar como Polícia Judiciária e esperamos que a população tenha conhecimento do nosso trabalho, porque geralmente ela confunde o papel das polícias”, disse.

Uma nova reunião está marcada com os representantes das categorias para que os objetivos inicialmente elencados sejam confirmados. Em seguida, serão definidos os planos de ação. O planejamento estratégico será finalizado em maio e disponibilizado para consulta pública.

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